Incentivo ao voluntariado dentro da economia moderna

Segundo a ONU, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou outros campos” . O voluntariado é a atuação de pessoas físicas ou jurídicas em prol do desenvolvimento sustentável.

O movimento ao voluntariado não possui regras, apenas princípios acordados extraoficialmente de se colocar à disposição do desejo de construir um mundo melhor; atentar para quem se quer fazer o bem para fazer bem; e buscar os interesses legítimos da sociedade, cuidando para que estes não sejam temerários aos princípios universais de direitos humanos. O movimento voluntariado é grande (em 2005, o Brasil contava com 19.7 milhões de voluntários) e crescente, principalmente entre as camadas mais favorecidas da sociedade. As ações acontecem em áreas diversas: captação de recursos, infraestrutura, educação.

As empresas, nas discussões sobre sustentabilidade, estimulam o voluntariado empresarial como uma das formas de trabalhar a qualidade da relação com todos os públicos a partir de uma visão mais ampla de negócios que considerem interesses legítimos de todos. Elas entendem o voluntariado não como doação, mas como instrumento de mudanças de contexto que auxiliam as ações de responsabilidade social da organização. Os colaboradores passam a doar parte de seu tempo e seu conhecimento na resolução de problemas de um ambiente do qual fazem parte.

Para as próprias organizações, o voluntariado é benéfico. Há empresas que entendem que o voluntariado é uma das formas de treinar líderes. Os participantes dos seus programas ganham novas capacidades, as organizações ganham especialistas para a resolução de problemas, mais sensíveis, mais cientes do contexto no qual estão inseridos. Aprendem a fazer “pontes” de relacionamentos, o que é essencial em um mundo cada vez mais conectado.