O Ciclo Vital das Organizações

Para a compreensão das referências biossistêmicas utilizadas em nossos estudos, ainda é importante a compreensão de mais um conceito, o “ciclo vital das organizações”, apresentado na Figura 5.

Figura 5 – Ciclo Vital das Organizações (fractal do Conceito SER)

Um empreendimento se inicia no mundo imaginário, com uma razão de ser que surge de uma vocação, de um sonho, de uma necessidade, que resultam de um contexto e sua análise. Em um processo de detalhamento dessa razão de ser, até se chegar às operações e confecção dos produtos e serviços, temos o atendimento de demandas humanas presentes em todas as partes interessadas envolvidas.

Esse ciclo ocorre nas intenções, competências e nas interações de todos os integrantes, em que cada um deles é uma célula do SER organizacional, que detém a intenção primordial, todas as competências e seus resultados em produção.

Em síntese, percebemos uma organização como uma ideia viva, que se torna operante através da interação das competências de seus “portadores” internos (integrantes) e externos (demais partes interessadas).

O ciclo vital das organizações, conforme biograma da Figura 1, está centrado nos indivíduos, seus portadores internos, que causam impactos e se relacionam com as expectativas das demais partes interessadas pertinentes aos outros organismos mais complexos, mercado (investidores, clientes, fornecedores, associações de classe, centros de tecnologia, concorrência...), sociedade (governos, comunidades, legislação...) e planeta (geosfera, hidrosfera, biosfera e atmosfera).

A seguir, conversaremos sobre a adequação à sustentabilidade das principais funções organizacionais relacionadas ao poder, valendo-nos da compilação de diversos estudos realizados e artigos publicados ao longo da última década.